segunda-feira, 21 de julho de 2014


Pré-treino: O que funciona?

Já é conhecido que a alimentação adequada é de extrema importância para o atleta e praticante de atividade física, para que os objetivos sejam atingidos, como melhora da composição corporal e aumento do rendimento durante os treinos.
Assim, a qualidade nutricional das refeições pré e pós-treino pode representar um fator limitante na resposta ao exercício físico. O uso de alguns suplementos no momento pré-treino pode ser indicado para indivíduos que praticam determinados tipos de exercício físico, considerando o hábito alimentar, a rotina diária, horário e intensidade do treino. Esses suplementos têm o objetivo de potencializar a produção de energia, melhorar a tolerância a fadiga, o tempo de reação, além de conferir proteção antioxidante.
Os suplementos disponíveis no mercado contêm em sua maioria carboidratos, cafeína, taurina, aminoácidos (incluindo BCAA), além de um mix de vitaminas e minerais. Há diversos estudos indicando efeitos benéficos do consumo de alimentos e suplementos no período pré-treino.
O consumo de carboidratos neste período pode melhorar o rendimento por fornecer energia para o treino. Entretanto, um artigo publicado em maio deste ano mostra que, se não forem consumidos de forma adequada, os carboidratos podem estimular maior secreção de insulina e reduzir a oxidação de gorduras. Com estes fatores, a melhora da composição corporal, com redução de percentual de gordura, pode ser prejudicada. Em contrapartida, estes efeitos podem ser minimizados com o consumo de fontes de carboidratos de baixo índice glicêmico.
Por isso a orientação nutricional individualizada é tão importante principalmente para praticantes de atividade física. Não se esqueça: procure um nutricionista funcional!

O Dr. Braian Cordeiro irá falar sobre as mais recentes atualizações na palestra “Pré-treino: o que funciona?” durante o X Congresso Internacional de Nutrição Funcional entre 11 e 13 de setembro de 2014, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo/SP.

quinta-feira, 17 de julho de 2014


Exercício físico e controle da compulsão alimentar
O apetite e o consumo alimentar são regulados por complexas interações entre o eixo cérebro-intestino, que são influenciadas por diversas condições, como a atividade física. Supõe-se que exercícios de alta intensidade tenham maior participação na inibição do apetite do que atividades de baixa ou moderada intensidade, por suprimirem hormônios orexígenos como a grelina e aumentarem a atividade de hormônios anorexígenos, como peptídeo YY.
Um estudo clínico publicado neste ano na AJCN demonstrou que o exercício físico de intensidade moderada-alta (corrida por 60 minutos a 70% da capacidade aeróbica máxima), quando praticado por pessoas que seguem um programa regular de atividade física, pode suprimir a resposta ao apetite, além de modular os níveis dos hormônios envolvidos nesse processo. Além disso os pesquisadores observaram diferenças na estimulação visual neural após o exercício, ou seja, aumento da resposta cerebral para alimentos de baixas calorias e inibição da ativação da resposta para alimentos hipercalóricos.
Mais recentemente cientistas americanos verificaram que esses efeitos benéficos podem ser alcançados inclusive por indivíduos que não praticam atividade física. A prática de exercício aeróbico de alta intensidade e curta duração foi capaz de alterar a motivação para a aquisição de alimentos de alta e baixa densidade energética, reforçando a ligação entre a atividade física e o controle da ingestão alimentar.  
Quer saber mais? Leia em: Appetite. 2014 Jul 1. pii: S0195-6663(14)00350-X. doi: 10.1016/j.appet.2014.06.102. [Epub ahead of print].

Não perca esses e outros estudos que serão abordados na aula da Dra. Andréia Naves no X Congresso Internacional de Nutrição Funcional entre 11 e 13 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo/SP. Informações: www.vponline.com.br/congresso

segunda-feira, 14 de julho de 2014


A AÇÃO DOS NUTRIENTES NO FUNCIONAMENTO CEREBRAL

Já é conhecido que a alimentação é extremamente importante para a função cognitiva. Os hábitos alimentares adequados, entre inúmeros benefícios, auxiliam na proteção do cérebro e, com isso, é possível reduzir o risco e a morbidade de doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer.

Por outro lado, uma alimentação rica em açúcar pode ser extremamente prejudicial para o cérebro já que a rápida elevação dos níveis sanguíneos de glicose pode induzir a produção de radicais livres nos neurônios, podendo ocasionar a morte das células. E, consequentemente, em longo prazo teremos prejuízo do funcionamento cerebral.

Nutrientes como vitaminas do complexo B, gorduras do bem (como os ácidos graxos mono e poli-insaturados), minerais e fitoquímicos antioxidantes são essenciais tanto para o funcionamento cerebral adequado como para proteção contra os radicais livres em excesso.

Um estudo publicado em junho deste ano, realizado com 49 participantes, mostrou que o consumo adequado de vitamina B12, Vitamina D, beta-caroteno, folato e omega3, está associado com menor risco de doença de Alzheimer. Os autores elucidam que o alto consumo de vegetais, legumes, frutas, grãos integrais e peixes melhoram o perfil destes nutrientes, sendo uma estratégia protetora da função cerebral (que pode regredir conforme o avançar da idade). Esta proteção pode ser melhorada com a redução no consumo de gorduras saturadas, alimentos processados e açúcar.

A vitamina B12 e o folato agem na função cognitiva pela habilidade em reduzir os níveis de homocisteína, que quando aumentados estão relacionados com o declínio da função cognitiva. O beta caroteno pode proteger o cérebro pela sua potente ação antioxidante. A vitamina D também é importante para o sistema nervoso central devido à sua ação nas sinapses. Já o alto consumo de gorduras saturadas está associado com maior risco de doenças neurodegerativas e o alto consumo de omega3, com a redução.

O artigo foi publicado na BMJ e está com acesso livre pelo link:  http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4078781/pdf/bmjopen-2014-004850.pdf




Qual a relação do Glúten com a Depressão?


quinta-feira, 10 de julho de 2014


Cada vez mais observamos uma tendência crescente no consumo de suplementos de proteínas para melhora da performance esportiva. Pois bem, ninguém discute mais que elas podem ser eficazes no ganho de massa muscular quando associadas ao treinando de força. Mas o que se discute hoje é: a necessidade real de suplementar, o momento ideal de suplementar e os efeitos da suplementação crônica e sem orientação na saúde do paciente. E é exatamente sobre isso que o Professor Murilo Pereira irá discutir em uma de suas palestras em nosso Congresso Internacional de Nutrição Esportiva Funcional entre os dias 11 e 13 de setembro em São Paulo. Alguns aminoácidos podem reagir com as bactérias intestinais e produzir substâncias tóxicas que podem sobrecarregar o fígado e até desencadear a aterosclerose!! Imagina só o que a suplementação crônica sem orientação e sem modulação intestinal pode ocasionar na sua saúde!!! Não siga modismos e procure se capacitar com profissionais que passarão informações de qualidade. Saiba mais participando do nosso Congresso em setembro congressovp2014nutricaofuncional.blogspot.com.br

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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Dieta Vegetariana e Exercício Físico


O consumo de uma dieta vegetariana individualizada pode promover diversos benefícios à saúde, conforme demonstrado por diversos estudos científicos. Atualmente essa prática tem se tornado comum entre indivíduos praticantes de atividade física e atletas, que podem ter importantes resultados na performance com acompanhamento nutricional adequado – diferentemente do que algumas pessoas imaginam!!!

Um estudo publicado em 2013 demonstrou que o consumo de proteína de arroz imediatamente após treino de resistência durante 8 semanas promoveu melhora nos índices de composição corporal de forma semelhante ao whey protein!!! Esses resultados demonstram que uma dieta vegetariana adequada e supervisionada pode ser benéfica à saúde inclusive para praticantes de atividade física. Leia mais em http://www.nutritionj.com/content/12/1/86

Por isso, você já sabe: consulte um nutricionista funcional que poderá lhe auxiliar a suprir todas suas necessidades nutricionais!!


Não perca a palestra “Aspectos nutricionais relevantes em atletas e praticantes de atividade física vegetarianos” com a nutri top Dra. Paula Gandin @paulagandin durante nosso Congresso Internacional de Nutrição Funcional entre 11 e 13 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo/SP. Informações: www.vponline.com.br/congresso

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