quinta-feira, 17 de julho de 2014


Exercício físico e controle da compulsão alimentar
O apetite e o consumo alimentar são regulados por complexas interações entre o eixo cérebro-intestino, que são influenciadas por diversas condições, como a atividade física. Supõe-se que exercícios de alta intensidade tenham maior participação na inibição do apetite do que atividades de baixa ou moderada intensidade, por suprimirem hormônios orexígenos como a grelina e aumentarem a atividade de hormônios anorexígenos, como peptídeo YY.
Um estudo clínico publicado neste ano na AJCN demonstrou que o exercício físico de intensidade moderada-alta (corrida por 60 minutos a 70% da capacidade aeróbica máxima), quando praticado por pessoas que seguem um programa regular de atividade física, pode suprimir a resposta ao apetite, além de modular os níveis dos hormônios envolvidos nesse processo. Além disso os pesquisadores observaram diferenças na estimulação visual neural após o exercício, ou seja, aumento da resposta cerebral para alimentos de baixas calorias e inibição da ativação da resposta para alimentos hipercalóricos.
Mais recentemente cientistas americanos verificaram que esses efeitos benéficos podem ser alcançados inclusive por indivíduos que não praticam atividade física. A prática de exercício aeróbico de alta intensidade e curta duração foi capaz de alterar a motivação para a aquisição de alimentos de alta e baixa densidade energética, reforçando a ligação entre a atividade física e o controle da ingestão alimentar.  
Quer saber mais? Leia em: Appetite. 2014 Jul 1. pii: S0195-6663(14)00350-X. doi: 10.1016/j.appet.2014.06.102. [Epub ahead of print].

Não perca esses e outros estudos que serão abordados na aula da Dra. Andréia Naves no X Congresso Internacional de Nutrição Funcional entre 11 e 13 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo/SP. Informações: www.vponline.com.br/congresso

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